Amanhã eu posso morrer, amanhã eu posso ser infeliz, mas será que mesmo se eu acordar triste, eu não posso transformar o meu dia em algo bom? Eu posso fazer e ser quem eu quiser ser, o mundo me diz isso, porém não me sinto livre para sair da caverna, pois as sombras me assustam.
A cada página que eu viro, um novo desafio. A cada capítulo que se passa, uma pessoa se vai. Talvez eu me apegue demais as pessoas, entretanto eu queria poder tê-las comigo para sempre e não vejo mal nisso.
Quando eu escrevo, não penso nas regras, escrevo como me convém, uso as vírgulas e as palavras da forma que elas se encaixam para mim. Não gosto de não ter liberdade nem para escrever, porque é a única coisa que faz com que eu me sinta livre. As palavras me libertam, esse é o meu lema.
Eu sou um ser humano que infringe as regras, sou um ser humano que tem medo das pessoas e que as ama ao mesmo tempo. Sou um ser confuso, como você, como ele e como ela. Todos sentimos as mesmas coisas, todos temos o mesmo problema: a luta contra o tempo e a extinção.
O olho que tudo vê me assombra, mas não posso deixá-lo ganhar. A guerra não é paz; liberdade não é escravidão e ignorância não é força, pelo contrário, devemos lutar contra esses ideias, para que assim cada um de nós assuma a pessoa que é, sem viver escondida dentro de palavras, músicas, arte ou em um quarto.
Estamos em constante mudança. E eu só quero chegar ao fim sendo quem eu realmente nasci para ser...
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