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O Grande Final!

Esse é um ano de finais. Depois de três anos, tirei o aparelho. Depois de nove anos, me formei no inglês. E o maior e mais esperado e temido fim... Depois de 15 anos, a escola vai terminar. Vou lhes contar uma história, quando eu era mais nova, eu parecia um macaco, pulava de calho em calho, mas não encontrava um para ficar, no que tange a eu ter ido de escola a escola até encontrar uma a qual eu me encaixasse. Fiz duas creches, depois o fundamental I em duas escolas, até que no fundamental II, eu conheci um lar, com professores magníficos que me ajudaram e continuam me estendendo a mão, quando eu tenho qualquer dificuldade.
Esse é o último ano e por isso existem novos professores no meu caminho, entretanto esses se mostraram amigos e incentivadores incríveis e isso me da forças para tentar ao máximo melhorar uma nota baixa, procurar entender aquela matéria mais difícil. Com certeza o que mais me incentivo a ficar sete anos nesta escola, foram os professores. Passei a gostar de matemática e português, a gostar de escrever e de ler e principalmente a gostar um pouco mais de mim.
A minha jornada ainda não acabou, mas o primeiro passo está preste a se tornar o segundo. Fico triste por me afastar de tantos profissionais incríveis e de amigos que fiz no caminho, mas o que mais me fará falta é a liberdade de ser quem você quiser ser, pois quando se é criança e alguém te pergunta: "O que você quer ser quando crescer?". Eles não se importam de você responder: "Quero ser grande." ou "quero ser médica." ou "Quero ser cantora, atriz, veterinária, médica e dançarina.". As pessoas sabem que você é novo demais para tomar uma decisão. Mas quando você faz 16 anos, eles recomeçam as perguntas e dessa vez não tem como você escolher 5 profissões ou dizer quero ser grande, você tem que ser mais realista, tem que pisar mais no chão e muitas vezes deixamos alguns sonhos para trás que podem ou não voltar a sua cabeça mais tarde.
O terceiro ano é o ano mais psicologicamente difícil, porque você tem que passar na escola, no vestibular e ainda tomar uma decisão para o resto da vida: Será que eu continuo sonhando ou me torno alguém pé no chão? E o CEL me ajudo a decidir, por isso eu não vou desistir dos meus sonhos, mas também não vou flutuar neles, vou ser pé no chão, mas continuar sendo quem eu quero ser, assim como todos os meus colegas.
Somos gratos pelo que aprendemos, somos gratos por todas as ajudas, somos gratos por sermos estrelas do CEL. Serão anos inesquecíveis, com muitas brigas, choradeira, tristeza, mas também com muita alegria, felicidade, humanidade e principalmente aprendizagem.
Vou refazer a pergunta que todos os familiares fazem: "O que vocês querem ser quando crescerem?". Queremos ser livres e felizes, queremos ser nos mesmos e queremos principalmente viver a nossa própria vida.

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