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Vida literária da Nick

Vou começar falando do Eu sou Malala, era um livro ótimo, amei de verdade, mas por alguma obra do destino ( ou do descaso) acabei perdendo o livro que eu tinha ganhado de aniversário (o único que ganhei, choremos juntos).
Então, arrasada comecei a ler A sombra do vento, que perdi também ( mentira! Eu não sou tão lerda assim).
Um livro ótimo, muito bem indicado pela minha amiga Layla.
O que eu mais gostei do estilo do autor foi as suas comparações que possuem um quê poético.Não terminei de lê-lo ainda, mas quando terminar faço uma super indicação aqui.
Chegando ao ponto que eu queria, minhas novas aquisições, meus novos amigos.
Eu estava louca para ler um pouco de literatura fofinha e essas coisas, e estavam sempre falando da Paula Pimenta, pois resolvi ler alguns livros dela.
Confissão e Apaixonada por palavras

Confissão é de poemas, eu não as achei complexas, mas se encaixam em várias situações e emoções que acontecem com a gente, eu gostaria de postar uma foto da minha favorita, porém não sei se os direito autorais e essas coisas deixariam. Mas vou postá- la, não faz mal deixarem vocês curiosos, né? 

Inverno 

Eu devia ter gritado mais alto
Para minha voz alcançar o seu ouvido
Eu queria ter te chocado mais
Para ter causar alguma reação
Eu podia ter te deixado no silêncio 
Para te largar no escuro, sem pista

Mas eu falei suave demais
Com medo de te acordar
Eu cheguei bem de mansinho
Para você não se assustar
Eu quis te avisar do segredo
Para sentir a sua reação

Porém, não houve reação
Silenciou a canção
Calou o violão
Mudou a estação

E você não me avisou pra preparar blusa de frio.

Para mim, meio que o contexto desse poema me lembrou muito 500 dias com ela ( 500 days of Summer), que diga-se de passagem, adoro o trocadilho em inglês do título do filme.

O outro, Apaixonada por palavras, não comecei ainda, tenho que terminar de ler A sombra do vento primeiro, senão não vou terminá-lo nunca. Logo, logo, vou terminar de mostrar meus outros amigos, em outro post. Até mais, beijos da Nick.

Carrie Bradshaw

“Não há nada que odeie mais que uma história romântica brega sobre uma garota perfeita que todos os garotos amam, e então ela se mata. Porque é trágica demais, quando na realidade é apenas louca. Mas, é claro, o cara não enxerga isso. Tudo que vê é sua beleza. E sua tristeza. Garotos podem ser muito estúpidos.”
Posso dizer que me tornei Carrie, estou determinada a realizar meus sonhos, não importa a dificuldade. Carrie me fez acreditar em mim novamente, me fez sonhar mais ainda com Nova York, me fez enxergar que posso estar muito perto de ser eu mesma.
No volume um (Os diários de Carrie), encontramos uma menina sonhadora, porém sem muita determinação, uma Carrie iludida que precisa de alguns tapas na cara.  Já no volume dois (o verão e a cidade) vemos um Carrie determinada, forte e persistente, com inseguranças, mas que não irá fazê-la desistir, o amor reaparece. Porém será que Nova York pode mostrar uma Carrie iludida por seus anseios? Uma Carrie metida e mesquinha?
“Não importa o que você ache que possa ser, quando é forçada a para e olhar onde realmente está, é bastante deprimente.”
Carrie é a minha maior inspiração agora, pois ela foi independente para ir à Nova York, determinada para entrar para a New School, além de perceber que às vezes o que nos parece errado se transforma em certo.
“Me pergunto se morar em Nova York deixa as pessoas loucas ou se já eram loucas e a cidade as atrai feito moscas.”
 Quero ser uma Carrie, na verdade quero ser a minha versão de Carrie, andar por ai vestindo o que eu quero sem ligar para ninguém, lutar para realizar meu sonho e o mais importante acreditar em si mesma.
“(em relação ao seu pai) Nunca me disse uma palavra encorajadora sequer, nunca reconheceu meu talento, nunca me elogiou.”
Pelo final do livro vejo uma Carrie diferente um pouco mesquinha posso dizer, porém nada vem para aqueles que não lutam e Carrie tem uma queda grande. Com um final surpreendente  e um escrita fixante, Candace Bushnell se mostra uma escritora viciante,  detalhista e impressionante. Espero ansiosamente os próximos livros dela, chegarem as minhas mãos, pois estou louca para lê-los.

“Penso em como estou sozinha. Em como tenho constantemente que resgatar a mim mesma das profundezas do desespero, para tentar me convencer a tentar mais uma vez.”

Trovadorismo (séc. XII )

A religião desenvolvia-se em mosteiros, que foram verdadeiros centros de cultura artística. Tudo o que se produzia na Idade Média estava relacionado aos textos sagrados e ao cristianismo. A Igreja era o centro do poder naquela época. A mulher era um simbolo idealizado e distante. Amor cortês; convencionalismo amoroso. Ambientação aristocrática das cortes. Forte influência provincial. Amor impossível e platônico devido a posição social da mulher ser melhor que a do trovador apaixonado, vassalagem amorosa.
TROVADORISMO

    O Trovadorismo foi um estilo de época ocorrido durante a Idade Média. Marcado por dois períodos: Alta Idade Média (séc. V ao XI ) e Baixa Idade Média ( séc. XII ao XV ).
    A partir do século XII iniciou-se um período fortemente caracterizado pela reativação do comércio, possibilitando o crescimento econômico e renovando a cultura. Tal período refere-se à expansão propriamente dita do trovadorismo em Portugal, época em que o país conquistou sua independência política, mais precisamente no século XII.
    As produções literárias que a ele se concernem são chamadas de cantigas trovadorescas, cuja característica se finda em composições poéticas cantadas e acompanhadas por instrumentos musicais, dentre eles, viola, lira, harpa, flauta, alaúde e pandeiro. 
    Quem as compunham eram chamados de trovadores, contudo havia uma hierarquia dentre os mesmos, cuja diferença pautava-se pela função desempenhada pela interpretação, funcionando como uma espécie de status. Havia os trovadores, poetas das cortes feudais que compunham as canções sem nenhuma preocupação com retorno financeiro; os jograis, segréis ou menestréis eram homens com condição social inferior, que iam de castelo em castelo, no intuito de entreter a nobreza, exigindo, com isso, alguma forma de pagamento; soldadeira ou jogralesca, moça que dançava, tocava castanhola ou pandeiro e cantava. 
    Quanto aos aspectos formais, as cantigas de amor são constituídas de versos rimados, agrupados geralmente em duas ou três estrofes, dividindo-se em dois tipos: cantigas de amor de refrão e cantigas de amor de mestria (sem refrão).
    Outra modalidade da qual se compõe a cantiga lírica é a de amigo, originária da Península Ibérica, retratava a vida nos arredores dos palácios, no campo e nas vilas em formação. Nela o trovador assume o ponto de vista da mulher, apresentando-se como enunciador feminino, havendo uma igualdade social preconizada pelos pares envolvidos. 
    Apesar de ser cantada por uma figura masculina, a voz que prevalece é a feminina, na qual a figura da mulher não é mais vista sob o plano idealizado, e sim, no concreto. A temática gira em torno da saudade ligada à vida cotidiana, relacionada a um amigo que partiu para a guerra, ao ciúme, à indignação, à vaidade, aos encontros fortuitos, biles e festas. 
    Entre elas destacam-se dois tipos: a de escárnio e a de maldizer, cuja temática pauta-se pela crítica mordaz a seres sociais, como homens sovinas, padres e bispos devassos, pobretões que viviam de aparência, mulheres feias, adúlteros, bêbados e maus jograis. 

   

     Bônus:
     
    Entre as cantigas que se destacaram no presente período figuram-se dois importantes grupos: a cantiga lírica e a cantiga satírica.
     A cantiga lírica, refletia voltava-se para as relações amorosas, ora materializadas pelas cantigas de amor em que o falante declara seu amor por uma dama da corte, uma espécie de sofrimento em razão da impossibilidade da realização amorosa, haja vista a divergência entre as classes sociais: ela é esposa ou filha de um nobre e ele, um servo. 
    Já as cantigas satíricas revelam o mundo boêmio e marginal vivido pelos jograis, fidalgos, bailarinas e artistas da corte, o qual era representado por um código de ética próprio, dispondo-se de hábitos e costumes de modo não convencional perante à sociedade vigente. 

Que tal?

    Já que escrevemos tanto sobre livros, que tal falarmos um pouco das escolas e épocas literárias? 
 
    Ressaltando o tipo de escrita, principais autores e obras, trechos de livros, poemas e algo histórico que se possa fazer valer.

   A seguir a lista de escolas e épocas a serem faladas:

1. Trovadorismo
2. Cantiga de amor
      2.1. Cantiga de amor
      2.2. Cantiga de escárnio
      2.3. Cantiga de maldizer
3. Humanismo
4. Classicismo
5. Quinhentismo
6. Barroco
7. Arcadismo
8. Romantismo
      8.1. Primeira geração (indianista)
      8.2. Segunda geração (ultrarromântica, mal do século e byronista)
      8.3. Terceira geração (condoreira)
9. Romantismo (prosa)
10. Realismo
11. Naturalismo
12. Parnasianismo
13. Simbolismo
14. Pré-Modernismo
15. Modernismo
16. Tendências contemporâneas
       16.1. Poesia
       16.2. Prosa

    Ilha de Esmalte - Jeremias Oliveira

    Após tanto tempo esperando meu notebook sair e ele não funcionar mais ( :'( ), a minha única opção será postar pelo cell phone ( que por acaso é meio complicado). O último livro nacional que li foi o chick-lit escrito por Jeremias Oliveira, Ilha de Esmalte, um romance bem leve para se ler numa rede com água de coco gelada ( na beira da praia,  meu sonho) .
    Vamos falar sobre ele: Jessie é uma adminstradora frustada que vê na Girl on Fire sua única opção de emprego, após certos incidentes, ela e sua amiga Lins, têm em mãos uma importante missão para a empresa, encontrar a cor do verão , no Havaí, para um programa de televisão que tirará a empresa do desconhecido e a tornará popular.
      Curtinho e bom de se lerIlha de esmalte guarda algumas surpresinhas no final.
    Indico!

    Não vou mentir em falar que a capa me chamou a atenção.

    P.s: Se houver algum erro é só avisar. Até eu conseguir algum computador, algumas palavras podem sair erradas.
     Beijos e até a próxima.

    O mar

    Olhando de cima percebo uma movimentação diferente, algo vem mexendo as ondas do mar com força e movimenta uma pequena embarcação para longe do seu destino. Será que é uma coisa programada ou algo totalmente imprevisto. Queria ser dona do barco e poder ajudá-lo a se direcionar, gostaria pelo menos de tentar. Você permitiria eu ser o piloto agora? Se eu comandasse talvez teria mais paciência de conduzir o pequeno barco. Queria poder sentir a leveza das ondas, senti-las se movimentando e o respigar da água em meu corpo. Vamos sair daqui, podemos partir para um lugar onde eu e você possamos ficar a sós.
    Quero suas águas percorrendo meu corpo, quero mergulhar de cabeça nesse oceano revoltado, quero me afogar, errar de novo, cometer a mesma burrice que me fez parar no alto de um farol. Me faça bem, me faça mal, só quero me sentir desejada essa noite e nesse frio no alto mar. A água me causa pânico. Porque estou me afastando dela? Porque estou indo para a ilha?
    Ao seguir caminho me vejo obrigada a ficar longe do mar, meu vicio das belas águas em minha pele está acabando, estou me tornando eu novamente. Será que depois de um amor diferente e intenso, somos capazes de esquecer por completo ele?
    Sentada perto dele, do meu ex amor, estou a observá-lo e quero toca-lo, mas não fui feita para ele, somos criaturas diferentes eu sou o fogo e ele é a água, ele me destrói, mas sem ele não me sinto completa, mas acho que isso é só um jogo mental, na verdade vivo bem sem ele e consegui novos caminhos para seguir. Irei os trilhar e não olharei para trás triste, olharei feliz por um dia ter ajudado a água a ficar mansa e mais quente.
    Será que no final o que nos parece certo é errado? Chegarei a uma nova ilha logo, consigo sentir, mas porque a outro navio me seguindo? Devo permanecer o meu caminho ou olhar para trás? As perguntas vem aumentando e a distância da ilha vem diminuindo. Será que o amor verdadeiro pode durar tão pouco? Será que uma chama pequena pode destruir tanto um só lugar? Esperarei as resposta, talvez com mais maturidade que antes.

    Ass: Jojo Gaga

    Cidade de Papel

    "É muito fácil gostar de alguém a distância. Mas quando ela deixa de ser aquela coisa maravilhosa e inatingível e tal e começa a ser só uma menina que tem um relação esquisita com a comida, de pavio curto e meio mandona, eu basicamente tive que começar a gostar de uma pessoa completamente diferente."

    Quentin é mais um garoto apaixonada pela garota popular da escola, mas quando ela invade o seu quarto em uma noite que parecia ser comum, sua vida começa a girar em volta de Margo Roth Spiegelman com mais intensidade do que nunca, principalmente após o sumiço do seu amor platônico. Falando sobre a história, mas uma vez me vejo surpreendida pela  capacidade do John Green a me fazer mudar de ideia sobre um livro no final, já que novamente no meio na minha leitura pensei em desistir. Talvez ele não seja bom com as metades de livros.

    Estou tão apaixonada pela minha leitura e tive uma ligação tão forte com o livro que me sinto uma menina de papel, mas sei que vou me transformar da mesma forma que Margo. Não vou falar muito sobre o livro então acho melhor vocês pegarem ele da estante ou simplesmente compra-lo.

    Sinopse: Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.

    Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.

    Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.

    "Uma cidade de papel para uma menina de papel... Eu olhava para baixo e pensava que eu era feita de papel. Eu é que era uma pessoa frágil e dobrável, não os outros. E o lance é o seguinte: as pessoas adoram a ideia de uma menina de papel. Sempre adoraram. E o pior é que eu também adorava... é um máximo ser uma ideia que agrada a todos...Este é um lugar onde uma criação de papel se tornou real. Um ponto no mapa que se tornou de verdade, mais do que as pessoas que o criaram poderiam imaginar. Pensei que a garota de papel também poderia se tornar uma garota de verdade."

    ass: Jojo Gaa=ga